A visão interacionista social (Vygotsky) considera os fatores sociais, comunicativos e culturais para a aquisição da linguagem, estudando as características da fala dos adultos. Segundo esse ponto de vista teórico, a interação social e a troca comunicativa são pré-requisitos básicos para a aquisição da linguagem.
O modelo Chomskyano de aquisição de linguagem toma os seres humanos como os únicos dotados de uma faculdade da linguagem. Faculdade esta que nos permite falar, diferenciando-nos dos animais que não possuem essa característica. Esse aspecto nos seria dado através de nossa biologia, ou seja, nos genes dos humanos há algum componente que nos permite desenvolver a fala. Segundo Chomsky (apud Costa Azenha, 2005, p.252)
Para Skinner, o reforço é uma condição necessária que auxilia na aprendizagem da linguagem. Deste modo, uma criança só “adquire comportamento verbal quando vocalizações relativamente não-padronizadas, reforçadas seletivamente, assumem gradualmente formas que produzem conseqüências apropriadas numa dada comunidade verbal. Na formulação desse processo, nós necessitamos de mencionar estímulos que ocorram antes do comportamento a ser reforçado. É difícil, se não impossível, descobrir estímulos que evoquem respostas vocais específicas na criança muito jovem.” [Skinner 1957:48-49].
A aquisição de linguagem nos parece, por vezes, algo mágico de tão complexo que é o processo. Esse é um campo da linguística que encanta e que pede por teorias que o expliquem.
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