segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Experiências com os Alunos

Em uma aula fizemos este experimento em que filtrávamos água  suja. seguem as imagens com a experiência.






quinta-feira, 28 de julho de 2016

O JOGO E O LÚDICO NO CONTEXTO ESCOLAR




O jogo é importante para os alunos com alguma dificuldade, pois é através dele que conseguem aprender determinado conteúdo.
Lembro que quando dava aula para a turma de Jardim B percebi que eles aprenderam mais com os jogos que proporcionava, como o Bingo do Nome e também um jogo que eu mesma inventei para que eles identificassem as letras do alfabeto. O jogo dava-se da seguinte maneira: Eu mostrava uma letra e o grupo que acertasse algum animal ou objeto que começasse com essa letra ganhava um ponto. Ganhava o grupo que acertasse o maior número de letras.
Sei que sempre eles pediam para brincar. Foi assim que percebi que os que tinham mais dificuldade que através desse jogo aprenderam bem rápido.
Pra mim foi muito gratificante ver o desenvolvimento deles crescerem através da brincadeira.

O jogo infantil é uma atividade física e mental que tem um papel fundamental para o desenvolvimento da criança, pois através da inserção dele a criança pode vivenciar inúmeras maneiras de aprendizagem de forma integral e harmoniosa. A criança evolui com o jogo e o jogo da criança vai evoluindo paralelamente ao seu desenvolvimento, ou melhor, dizendo, integrado ao seu desenvolvimento. Portanto deve ser incluído nas atividades realizadas como uma estratégia de ensino indispensável para a obtenção de novos conhecimentos, propiciando assim melhor aprendizagem por meio de brincadeiras, descontração e alegria (CAMPOS, 2005).
Segundo Rosário Ortega citado por Murcia (2005), quando a criança joga, ela conhece e compreende melhor o mundo, constrói valores e princípios que servirão para sua melhor formação como individuo, ou seja, jogando a criança explora suas possibilidades corporais, interage com outros sujeitos e incrementa seu desenvolvimento cognitivo, motor e afetivo social.

A evolução do jogo

Período sensório Motor (0 até 2 anos) O período do bebê é bastante complexo, pois nele ocorre à organização do seu desenvolvimento nos aspectos perceptivo, motor, intelectual, afetivo e social. Começará, portanto, com uns poucos reflexos que irão aos poucos se transformando em esquemas senso-motor.
Exemplos: Se você estimular um ponto qualquer na boca do bebê vai desencadear automaticamente o reflexo da sucção; se colocar um dedo na palma da sua mão ele vai segurar firmemente o seu dedo.
Período Pré operatório ( 2-7 anos) : as principais características desse estágio são:
•A criança demonstra-se egocêntrica, centrada em si mesma, e não consegue se colocar, abstratamente, no lugar do outro;
•Não aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicação (é fase dos “por quês”);
•Já pode agir por simulação, “como se”;
•Não discrimina detalhes, sua percepção é global;
•Não relaciona os fatos, se deixa levar pela aparência.
Período operatório concreto (7-11): Nessa fase, a criança começa a lidar com conceitos como os números e relações. Esse estágio passa a manifestar-se de modo mais evidente o que coincide (ou deve coincidir) com o início da escolarização formal, ou seja, com o Ensino Fundamental. É caracterizado por uma lógica interna consistente e pela habilidade de solucionar problemas concretos. Neste momento, o declínio no egocentrismo passa a ser mais visível. Isso quer dizer que a linguagem se torna mais socializada e a criança será capaz de levar em conta o ponto de vista do outro. Dessa forma, objetos e pessoas passam a ser mais bem explorados nas interações das crianças. Inicia-se a capacidade da criança estabelecer relações que permitam a coordenação de pontos de vistas diferentes e de cooperar com os outros. Trabalhos em grupos tornam-se possíveis sem a perda da autonomia pessoal.
Período Operatório formal ( 12 em diante)
A representação agora permite a abstração total. A criança não se limita mais a representação imediata nem somente às relações previamente existentes, mas é capaz de pensar em todas as relações possíveis logicamente buscando soluções a partir de hipóteses e não apenas pela observação da realidade.  Em outras palavras, as estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais elevado de desenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio lógico a todas as classes de problemas.
Exemplos:  Se lhe pedem para analisar um provérbio como "de grão em grão, a galinha enche o papo", a criança trabalha com a lógica da ideia (metáfora) e não com a imagem de uma galinha comendo grãos.

A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E DAS BRINCADEIRAS NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL






 

 

Os jogos e brincadeiras é uma característica primordial na vida das crianças, de grande importância, pois através delas, além de desenvolver sua própria identidade, sua capacidade psicológica, psicomotora, a criança consegue desenvolver também sua capacidade cognitiva, física, social, emocional e cultural. Objetivou-se com a revisão bibliográfica, elencar a importância dos jogos e brincadeiras para o desenvolvimento da criança, sobretudo na educação infantil, onde os jogos e brincadeiras contribuem com mais facilidade para o processo de ensino e aprendizagem.
Os jogos juntamente com a recreação e o lazer para o desenvolvimento da criança é considerado um exercício de fundamental importância, pois tem como objetivo prepará-la para uma vida adulta mais saudável. Esses exercícios têm por finalidade fazer com que os alunos descubram e desenvolvam as suas verdadeiras potencialidades e habilidades, aprendendo assim a incorporar valores, desenvolvendo sua própria autonomia, criatividade, coordenação motora, além de melhorar o seu raciocínio lógico, aumento de atenção e concentração e principalmente ensina a lidar com as derrotas e vitorias aprendendo a ganhar e perder (LOPES, 2000).



Música na escola


 
 

"A música oferece à alma uma verdadeira cultura intima e deve fazer parte da educação do povo." François Guizot 1787/1874

 
Ao refletir as aprendizagens realizadas nesta Interdisciplina identifiquei que os estudos estiveram voltados para a área de Educação Infantil embora trabalhe com Ensino Fundamental.

Ao observar tais atividades, percebi que muitas delas dariam para ser adaptadas para o Ensino Fundamental .

As aulas foram apresentadas de forma lúdica que fez com que eu me colocasse no lugar do aluno, foi desafiador.

Aprendi, que devemos cuidar de nosso voz pois é nosso principal instrumento de trabalho.

Quando assisti ao vídeo "Minha vos, minha vida", identifiquei-me com o professor que fazia o mau uso de sua voz falando com tonalidade aguda e disputando com murmúrios e/ou barulhos externos.

Diante do exposto, descobri que preciso reeducar minha voz para que haja uma verdadeira aprendizagem dos meus alunos.

Trabalhando em sala de aula com a música, sinto necessidade de um aperfeiçoamento na área, já que, a minha vida pregressa estudantil não me ofereceu experiências concretas que me fizesse obter maiores conhecimentos sobre a música.
 

 

domingo, 24 de julho de 2016

Minha narrativa

Suecos e brasileiros
         Era uma vez a muitos e muitos tempos atrás, numa cidadezinha do interior paulista chegou uma família estrangeira que não sabia falar Português. Vejam só a confusão que se formou.
  A família tinha cinco filhos Helen, Schirley, Fred, Harley e  Harvey. Para início de conversa os filhos não podiam ir para a escola, pois lá ninguém na cidade sabia falar sueco.
       Aconteceu que numa manhã de domingo, na hora da reza, a comunidade se reuniu e pesquisaram entre eles para encontrar uma saída.
       O menino Paulinho do quinto ano teve uma ideia que foi abraçada por todos.
       Vamos usar o computador da escola!
       Na hora da aula de computação Paulinho junto com os colegas convidaram por gestos, as crianças estrangeiras a traduzir o idioma Português para a linguagem sueca.
       Helen que conhecia computador entrou no Google para traduzir o que eles queriam dizer, então a linguagem deles era só por escrito. Desta maneira os estrangeiros voltaram a frequentar a escola, agora no Brasil. Os colegas da escola acabaram aprendendo a falar o sueco porque tudo era traduzido.
       Daquele dia em diante, aos poucos os idiomas não eram mais estranhos para ninguém.
       Os alunos daquela escola receberam um premio de intercâmbio e no final do ano ganharam um passeio para a Suécia na casa dos parentes dos alunos estrangeiros.
       Foi muito legal! Conhecemos um país muito diferente daqui, porém lá não tem tantas florestas como aqui. Lá não vimos gente pobre, nem necessitada nas ruas. Tudo funciona bem. Esperamos que nossa iniciativa sirva de exemplo para outras escolas solucionarem problemas parecidos. Disse o Paulinho.

Nas tramas da Literatura Infantil: Olhares sobre personagens "diferentes"








O texto em que foi trabalhado nesta interdisciplina, aborda sobre as literaturas ditas diferentes, o que mais me chamou a atenção foi quando a autora relata os dez títulos das obras com conteúdo mais atual, digo, com situações do cotidiano.
Outro ponto importante no texto é que os livros mencionados são de fácil entendimento, por se tratar de um livro para iniciantes, sendo assim, com bastante ilustrações e pouquíssimos textos, o que faz com que o leitor se interesse mais.
No texto mostra também que a Literatura não é feita só de contos de fada, mas também de situações que acontecem no dia a dia, como a deficiência auditiva e entre outras.
Cito e concluo agora com um trecho do texto em que achei interessante ressaltar aqui.
De forma panorâmica, nas obras analisadas despontam as seguintes tendências de “solução” da problemática do deficiente/diferente: - uma solução pelo sentimento, pela amizade ou pelo amor: tal é o caso de “Tibi e Joca”, em que inclusive se estampa a palavra “Amor”; caso também da parábola “Os 3 astronautas”, em que as diferenças de nacionalidade e de planeta (terráqueos e marcianos) se apagam pela descoberta da “humanidade” comum (no primeiro caso) e pelo partilhamento da compaixão por um passarinho sofredor (no segundo); - a inserção do diferente em grupos de também diferentes – também é o caso do menino surdo de “Tibi e Joca”, do menino “ímpar” em “Ímpar”, do palito diferente em “Um palito diferente”; - a aceitação da diferença ora pelo próprio personagem (caso do menino daltônico, no livro 9, e do menino homossexual, no livro 7), ora pela família (também é o caso do menino surdo, do menino homossexual, do menino com síndrome de Down [livro 3]). Freqüentemente, neste caso, a “diferença” é relativizada ou minorizada em face de outra qualidade maior: a vida (no caso do menino homossexual), o carinho (no caso do menino com síndrome de Down).( p.10 e 11)
Referências
Rosa Maria Hessel Silveira - Nas tramas da Literatura Infantil: Olhares sobre personagens "diferentes" 

Nas tramas da Literatura Infantil: Olhares sobre personagens "diferentes"








O texto em que foi trabalhado nesta interdisciplina, aborda sobre as literaturas ditas diferentes, o que mais me chamou a atenção foi quando a autora relata os dez títulos das obras com conteúdo mais atual, digo, com situações do cotidiano.
Outro ponto importante no texto é que os livros mencionados são de fácil entendimento, por se tratar de um livro para iniciantes, sendo assim, com bastante ilustrações e pouquíssimos textos, o que faz com que o leitor se interesse mais.
No texto mostra também que a Literatura não é feita só de contos de fada, mas também de situações que acontecem no dia a dia, como a deficiência auditiva e entre outras.
Cito e concluo agora com um trecho do texto em que achei interessante ressaltar aqui.
De forma panorâmica, nas obras analisadas despontam as seguintes tendências de “solução” da problemática do deficiente/diferente: - uma solução pelo sentimento, pela amizade ou pelo amor: tal é o caso de “Tibi e Joca”, em que inclusive se estampa a palavra “Amor”; caso também da parábola “Os 3 astronautas”, em que as diferenças de nacionalidade e de planeta (terráqueos e marcianos) se apagam pela descoberta da “humanidade” comum (no primeiro caso) e pelo partilhamento da compaixão por um passarinho sofredor (no segundo); - a inserção do diferente em grupos de também diferentes – também é o caso do menino surdo de “Tibi e Joca”, do menino “ímpar” em “Ímpar”, do palito diferente em “Um palito diferente”; - a aceitação da diferença ora pelo próprio personagem (caso do menino daltônico, no livro 9, e do menino homossexual, no livro 7), ora pela família (também é o caso do menino surdo, do menino homossexual, do menino com síndrome de Down [livro 3]). Freqüentemente, neste caso, a “diferença” é relativizada ou minorizada em face de outra qualidade maior: a vida (no caso do menino homossexual), o carinho (no caso do menino com síndrome de Down).( p.10 e 11)
Referências
Rosa Maria Hessel Silveira - Nas tramas da Literatura Infantil: Olhares sobre personagens "diferentes" 

Analisando o Livro OBAX






A narrativa é marcada pelo lúdico, pela fantasia, e nos coloca leitores do mundo do lado de lá do oceano, nos apresentando uma África colorida, saborosa. A pesquisa minuciosa de André Neves, marcada também pela ilustração, composta por diferentes texturas, nos traz um jogo de olhares em diversas perspectivas, de diversos ambientes africanos (casas nas aldeias, deserto, savana, litoral…). O olhar é conduzido a passear pelas páginas do livro como se estivéssemos em frente a uma tela de cinema, ora visualizamos o cenário de cima, ora de baixo, ora perto, ora longe.
Escolhi esse livro para mostrar aos alunos como a imaginação pode nos levar a um lugar onde podemos dar vida as coisas e também mostrar a cultura da África. Costumo trabalhar esse livro na Semana da Consciência Negra.

Brincar é importante porque?

A criança ao brincar ou jogar também está aprendendo, pois é através da brincadeira que ela pode expressar-se de maneira mais espontânea.
O lúdico na sala de aula se faz necessário para que os alunos percebam que, o jogo também é uma maneira de aprender.
Ao observarmos uma criança brincando, se olharmos com cuidado, podemos compreender a forma na qual ela constrói seu mundo, e o que ela traz da realidade para este mundo. Brincando a criança se expressa e deixa transparecer o que sente naquele determinado momento, ou seja, expressa exteriorizando aquilo que teria dificuldade de colocar com palavras.
Para Piaget (1973), as brincadeiras e jogos infantis exercem um papel de simples diversão, pois possibilitam a aprendizagem possibilitando a criança a desenvolverem diversas habilidades, além do enriquecimento intelectual.
Devemos tomar cuidado com a diferença entre o brincar e o jogo. Enquanto o brincar segundo o MEC (MEC/SEF/DPE, 1988), é uma atividade espontânea, o jogo possui regras e limites. Para Piaget o jogo não é apenas uma forma de desafogo ou entretenimento para gastar energias das crianças, mas meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual. Através dos jogos a criança desenvolve o sensório motor e o simbolismo, transforma o real em necessidades múltiplas do EU e assimila realidade.
Para Piaget (1973), a criança não é ativa e nem passiva, mas interativa, interagindo socialmente buscando informações, aprendem as regras dos jogos resultando no engajamento individual de soluções de problemas.
“O jogo é, portanto, sob suas formas essenciais de exercício sensório-motor e de simbolismo uma assimilação da real à atividade própria, fornecendo a esta seu alimento necessário transformando o real em função das necessidades múltiplas do eu. Por isso, os métodos ativos de educação das crianças exigem todos que se forneça às crianças um material conveniente a fim de que jogando elas cheguem a assimilar às realidades intelectuais que, sem isso, permanecem exteriores a inteligência infantil.” (Piaget,1973, p.160)

O educador deve estar atento a todas as manifestações da criança durante a brincadeira ou ao jogo. Existem crianças que tem dificuldades de interagir com os demais durante as atividades lúdicas e recreativas e neste caso, o educador deve encaminha-la para um especialista que irá investigar para que a criança possa integrar-se ao meio e favorecer sua própria aprendizagem.
Estudiosos do desenvolvimento infantil, independentemente das diferenças correntes, apontam a importância do brincar como fator de desenvolvimento afetivo, cognitivo, social e físico. Lamenta-se que muitas instituições de ensino veem as horas de recreação como mero artifício didático. Sabemos do essencial valor que as atividades recreativas têm enquanto fator de desenvolvimento no contexto educacional infantil. O modo como a criança brinca demonstra a sua maneira de pensar e sentir. No ato do brincar, as crianças podem desenvolver muitas capacidades importantes, tais como a atenção, imitação, memória e a imaginação. Para tanto, é indispensável que haja riqueza e diversidade nas experiências que lhes são proporcionadas. Por meio das brincadeiras, o educando encontra apoio para superar suas dificuldades de aprendizagem. As diferentes áreas do cérebro humano se desenvolvem por meio de estímulos que a criança recebe no decorrer dos sete primeiros anos de vida. Hoje em dia, pais trabalham fora, as famílias são menos numerosas, e as crianças convivem, desde cedo, em berçários, creches e escolinhas maternais, de onde recebem estímulos diferentes dos que recebiam aquelas que eram criadas em casa e que só eram levadas para a escola aos sete anos. Temos, atualmente, crianças com características próprias de uma era tecnologicamente desenvolvida; mas temos, também, grande número de crianças imaturas e com dificuldades motoras que necessitam suprir as defasagens para o desenvolvimento de suas potencialidades como pessoa. O desenvolvimento infantil precisa acontecer, ao mesmo tempo, nas diferentes áreas para que ocorra o equilíbrio necessário entre elas e o indivíduo como um todo. Quando o desenvolvimento acontece apenas numa área, seguramente outras ficarão em atraso, e a criança ficará desequilibrada de algum modo. As crianças passam a maior parte do seu tempo na frente da televisão ou com jogos eletrônicos. As imagens estimulam a área cognitiva, mas a criança não está desenvolvendo as áreas afetivas e motoras. É vital conhecer as características da clientela para sabermos quais são as potencialidades que estão sendo desenvolvidas e quais as esquecidas, quais os transtornos que esse desequilíbrio pode causar no desenvolvimento do indivíduo e como podemos estimular a criança para o processo ensino-aprendizagem. Diante disso, a proposta sobre o uso da ludicidade deverá ser a de propiciar uma aprendizagem significativa na pratica pedagógica. Uma vez que ela promove o rendimento escolar, além do conhecimento, da comunicação, do pensamento e do sentimento.
Para que estas atividades tenham sucesso, se faz necessário o conhecimento da clientela e um bom planejamento com objetivos claros e estratégias de atividades interessantes que venham a despertar o interesse dos educandos. Quando o Planejamento está claro, se torna mais fácil a execução das atividades e o interesse dos educandos pelas brincadeiras e jogos apresentados. De acordo com Furtado (2007), a ludicidade possibilita à criança se conhecer e constituir-se socialmente, já que ao brincar, ela assimila diferentes representações sobre o mundo e desenvolve inúmeras formas de se comunicar, vivenciar suas emoções, interagirem com outras crianças e adultos, melhorar seu desempenho físico-motor, nível linguístico e formação moral.    

Referências:

Furtado, V.Q.et al. Tempo de brincar, hora de aprender. Londrina: Humanidades, 2007.
Piaget, Jean , 1973, p.160

domingo, 17 de julho de 2016

Música e poesia uma boa combinação


Em uma atividade do LIVRO 1 pedia para dar ritmo a um poema do Mário Quintana, então, meus alunos do Acelera resolveram realizar a atividade com a batida de funk. Foi muito bom ver eles se empenhado para encontrar o ritmo perfeito. Até que ficou muito bom. Se superaram, e, ver o empenho deles para mim foi muito gratificante.
Abaixo colocarei foto do poema e um vídeo deles cantando!





Música e poesia uma boa combinação


Em uma atividade do LIVRO 1 pedia para dar ritmo a um poema do Mário Quintana, então, meus alunos do Acelera resolveram realizar a atividade com a batida de funk. Foi muito bom ver eles se empenhado para encontrar o ritmo perfeito. Até que ficou muito bom. Se superaram, e, ver o empenho deles para mim foi muito gratificante.
Abaixo colocarei foto do poema e um vídeo deles cantando!




 

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Colocando em prática o conteúdo aprendido

Como já mencionei aqui estou dando aula para duas turmas de ACELERA e todos os dias precisamos realizar a ACOLHIDA, que são dinâmicas de grupo.
Decidi então aplicar a brincadeira dos ESCRAVOS DE JÓ. No início os alunos relutaram para participar, pois alegavam ser brincadeira de criança. Mas no fim alguns participaram e os outros ficaram observando.
Abaixo segue o Vídeo da atividade

 
Os alunos que participaram gostaram de fazer, uns até se atrapalharam, mas foi muito legal.

 
 

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Professor também estuda

Na semana do dia 18/04 até 20/04 fiz a formação do Programa Acelera Brasil. Pois este ano ficarei com duas turmas deste Programa.

CONHECENDO UM POUCO O PROGRAMA
Acelera Brasil
O Acelera Brasil é um programa de correção de fluxo do Ensino Fundamental aplicado na rede estadual em 72 escolas, englobando cerca de 1,5 mil alunos alfabetizados, mas que apresentam defasagem de série-idade. Alunos do 2º ao 5º anos podem ser atendidos, formando turmas multisseriadas. Esses estudantes podem ter no máximo 14 anos e devem ter no mínimo dois anos de defasagem idade-série. A intenção do Acelera é contribuir para que o aluno, em um ano, alcance o nível de conhecimento esperado para a primeira fase do Ensino Fundamental, de maneira que possa avançar em sua escolaridade. Os alunos alfabetizados, mas que repetiram de ano, são agrupados em salas de até 25 crianças e acompanhados por um professor da rede capacitado para aplicar a metodologia do Programa. ( http://www.educacao.rs.gov.br/pse/html/noticias_det.jsp?ID=8532 )
No primeiro dia fiquei assustada, pois é muita coisa para se fazer. Mas ao longo da formação fui ficando mais calma e confiante. 
Aprendemos como funcionará o programa, onde os alunos devem seguir os conteúdos do livro. 
O professor deve usar a afetividade como aliada, pois muitos destes alunos já estão desmotivados e muitas vezes também ficam rotulados como "aquele que não aprende" ou "aquele indisciplinado". 
Acredito que será um ano desafiador para mim como Educadora!! 

Algumas fotos da formação. 









sábado, 16 de abril de 2016

Brincar



Brincar é diversão? Sim, mas não é só isso. Tem muito mais por trás de um jogo, de uma atividade, de um pega-pega. Estimular o brincar é essencial para que a criança possa se desenvolver melhor.
Muito adulto ainda acha que brincar é perda de tempo. Por isso, acaba criando uma agenda de compromissos formais para a criança. Essa visão distorcida pode prejudicar o desenvolvimento.

A brincadeira é a principal forma de expressão da criança e o principal meio de ela observar e interagir com o mundo. "É na brincadeira que ela vai vivenciar muitas questões relacionadas ao bem-estar. Então, vai vivenciar liberdade, criatividade, desenvolvimento do corpo, a imaginação, a tolerar as diferenças. Não tem limite a brincadeira, a criança precisa sempre com essa oportunidade de estar imaginando, de estar fantasiando, de estar inventando o mundo, de estar reinterpretando o mundo através da brincadeira. Não tem limite pra brincar, brincar é a atividade mais saudável que vai trabalhar desde a saúde mental dessa criança, seu bem-estar mental até seu bem-estar físico porque explora o corpo dela, ela pula, ela corre, ela rola. 
Portanto, a brincadeira é de fundamental importância para o desenvolvimento infantil na medida em que a criança pode transformar e produzir novos significados. Nas situações em que a criança é estimulada, é possível observar que rompe com a relação de subordinação ao objeto, atribuindo-lhe um novo significado, o que expressa seu caráter ativo, no curso de seu próprio desenvolvimento.


segunda-feira, 28 de março de 2016

Construção de um argumento


Na aula do dia 21/03 tivemos a segunda aula do Seminário Integrador 3, onde foi falado sobre como construir um argumento.
Todos nós ao conversarmos no dia-a-dia estamos sempre expondo ideias nossas ou explicando alguma coisa. Ao darmos uma opinião sobre qualquer assunto acabamos defendo algumas ideias. Os motivos que damos para defender essas ideias é o que se chama de argumento. Argumentar, portanto, significa apresentar um conjunto de razões ou provas que fundamentem uma conclusão. O Argumento é essencial para descobrir quais pontos de vista são melhores que outros.
Um argumento é formado por uma ou várias premissas. A premissa é cada uma das provas que usamos para defender uma ideia. Veja o exemplo abaixo:
"O candidato 'x' é o mais cotado para vencer as próximas eleições, visto que possui o maio
número de eleitores e ele sempre vence em todos os cargos nos quais é candidato."
Ideia principal ou conclusão: O candidato 'x' é o mais cotado para vencer as próximas eleições.
Premissa 1: possui o maior número de eleitores.
Premissa 2: vence em todos os cargos nos quais é candidato.
Como podemos ver acima, o conjunto de premissas forma o argumento.

segunda-feira, 21 de março de 2016

Conceito de infância



Como atividade da interdisciplina Seminário Integrador III, foi proposta a tarefa de escolhermos duas postagens de nosso blog e avaliarmos seus argumentos.
Minha primeira postagem escolhida é aquela em que acredito que precisa de embasamento teórico ( http://portfoliopead2014anapaulacomper.blogspot.com.br/2016/01/conceito-de-infancias.html), por tanto resolvi reescrever e torná-la mais qualificada. 

Philippe Ariès, um grande historiador francês, problematizou o conceito de infância e fez uma análise de três períodos distintos (que vai do século XIII ao século XVIII e do século XVIII à atualidade). Ele afirma que não havia distinção entre o mundo adulto e o infantil, as crianças viviam em meio ao universo dos adultos. Falavam e se vestiam como eles, jogavam os seus jogos e até participavam de suas festas.
Entendo como infância desde que a criança nasce até o período da adolescência. 
É um período onde o ser humano desenvolve-se psicologicamente, envolvendo mudanças no comportamento da pessoa na aquisição das bases de sua personalidade. Do nascimento até o início da adolescência os pais são os modelos da criança, com quem elas aprendem, principalmente por imitação. A principal atividade das crianças são as brincadeiras, as quais são responsáveis por estimular o desenvolvimento infantil, a coordenação motora e diversos outros aspectos importantes ao desenvolvimento pleno da criança.

Pode-se afirmar que no limiar do século XXI começam a surgir outros modos de olhar e tratar a criança, através de novas concepções acerca da infância. Um dos trabalhos mais sistematizados sobre esse pensar diferente a criança chega através da obra de Sônia Kramer (1996), que faz um estudo sobre as concepções de infância, e coloca a criança como sujeito social, criadora de cultura, desveladora de contradições e com outro modo de ver a realidade. Kramer (1996) apresenta junto com outras autoras essa concepção, tendo como referenciais Walter Benjamin, Lev S. Vygotsky e Mikhail Bakhtin.. Convém destacar que encontro na obra dessa autora, diretamente ligada à área da educação, um estudo elaborado acerca da ideia de infância que serve como referencial. Para Kramer (1996):

(...) a criança é concebida na sua condição de sujeito histórico que verte e subverte a ordem e a vida social. Analiso, então a importância de uma antropologia filosófica (nos termos que dela falava Walter Benjamin), perspectiva que, efetuando uma ruptura conceitual e paradigmática, toma a infância na sua dimensão não-infantilizada, desnaturalizando-a e destacando a centralidade da linguagem no interior de uma concepção que encara as crianças como produzidas na e produtoras de cultura.

Os aspectos relacionados à concepção de infância e sobre como as crianças eram tratadas e educadas permitem analisar e refletir melhor sobre as concepções hoje existentes, também possibilitando uma reflexão sobre a educação e a escola hoje.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Outubro um mês especial

Fiquei pensando como começaria este post, pois são muitas coisas....
Começo então contando que, adoraria ter participado da aula do dia 05/10, mas devido ao meu "estado interessante" não consegui. 
No dia 08/10 fui ao GO para saber como estava a minha pequena princesinha, estava com 37 semanas e 4 dias, estava tudo ótimo, porém me assustei com a pressão arterial que estava 13,8, mas o Dr me tranquilizou dizendo que deveria ser do calor e até da ansiedade. Disse que no mais estava tudo ótimo, mas que era pra mim esperar mais um tempo, pois ainda não tinha dilatação. Voltei pra casa, senti um desconforto, uma dor na nuca, tomei um remédio para dor e fui deitar. Ao acordar, continuei com a tal dor só que um pouco mais forte, casualmente ainda estava com o aparelho de pressão que a vizinha havia me emprestado, resolvi verificar e pasmem, sim estava alta 14.9 comecei a chorar apavorada, mandei mensagem pro marido que estava na faculdade explicando o que estava acontecendo. Logo após mandei mensagem pro Dr. que me mandou ir para a emergência. Como o marido estava em prova aguardei ele chegar, não queria ir sozinha. 
Meu marido chegou, fomos ao hospital de Clínicas de Porto Alegre me medicaram mas nada de baixar minha pressão, foi então que a Dra decidiu que deveria ser feito a indução, confesso que na hora me deu um medinho, mas a Dra. logo me explicou como aconteceria. Fui muito bem atendida!
E o momento tão esperado chegou e ela veio ao mundo dia 09/10/2015 as 17:24 pesando 3.410g e com 49,5 cm.
Linda uma bonequinha!!! Heloísa minha princesinha!










   

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Conceito de Infâncias

Entendo como infância desde que a criança nasce até o período da adolescência. 
É um período onde o ser humano desenvolve-se psicologicamente,
envolvendo mudanças no comportamento da pessoa na aquisição das bases de
sua personalidade. 
Do nascimento até o início da adolescência os pais são os modelos da criança, 
com quem elas aprendem, principalmente por imitação. A principal atividade
das crianças são as brincadeiras, as quais são responsáveis por estimular
o desenvolvimento infantil, a coordenação motora e diversos
outros aspectos importantes ao desenvolvimento pleno da criança.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

(Des) encantos da modernidade pedagógica X Maquinaria escolar


Comparando os textos percebi que no texto (Des) encantos da modernidade pedagógica, a função social era a valorização do civismo, a disciplina, escola pública para classes populares, ideais republicanos valorizando os símbolos nacionais nos textos e no físico das salas de aula, forte influência do Estado (Escola Pública), escola voltada para o social e para o trabalho (Escola primária). O brasil já iniciou com Instituição Escolar. A escola pública destinada aos filhos dos escravos, trabalhadores ou estrangeiros, a Escola Particular destinada à nobreza e aos filhos dos políticos, prática de castigos para impor ordem, evoluir as práticas de liberdade, cuidados com a higiene corporal e ambiental, controle nos métodos de avaliação dos resultados pedagógicos. 
Já no texto Maquinaria escolar a função social era a socialização privilegiada, atender os interesses da burguesia, inicia-se a ideia de trabalho coletivo, ideais sociológicos era estudar o passado para decifrar o presente, tinha forte influência do clero (escola particular), escola voltada para a formação religiosa e na perpetuação dos costumes da burguesia (católicos e protestantes), formação clássica dos filósofos europeus.
Aos poucos a educação formal sai dos palácios para um local onde as crianças pudessem ser educadas (internatos e outros locais), escolas para burgueses e outra para pobres, seminários para nobres e para jovens de classes populares, disciplina rígida e vigiada em internatos a pedido das famílias para não perder os ideais dos nobres, conservar as normas rígidas, rigor nas práticas de higiene e também nos horários, acordar, rezar, comer, brincar e dormir. A metodologia era baseada nas práticas religiosas e morais.
A medida que o tempo passa a escola primária se identifica com os problemas urbanos fazendo uma análise da situação do país, do Estado ou do seu bairro.
A escola identifica-se com o ritmo musical, teatral e aos avanços da indústria formando trabalhadores para várias profissões (Escola Técnica)

A medida que mais escolas são implantadas, as famílias também se modificam, abandonando costumes de crueldade com a infância que antes era função da família e da escola. 


Pobre educação brasileira!


Em qualquer reforma política, social ou econômica a reforma educacional é esquecida. Foi assim desde Dom Pedro. Não passamos de um país de analfabetos políticos, social e econômico.
Analfabetos políticos – Vejamos o nível do povo a optar pelo voto obrigatório em candidatos analfabetos e ou corruptos.
Analfabetos econômicos – A ilusão que nos leva a financiamento no qual pagamos até 10 vezes mais que o preço à vista. Não fomos educados a economizar para se livrar dos entraves econômicos.
Analfabetos sociais -  Gasta-se enormes quantias em campanhas de preservação do Meio Ambiente, mas “olha de um lado para o outro, se ninguém viu jogo o lixo na via”. Falta de saneamento, habitação e higiene...

A reforma educacional deve ter início pela conscientização dos indivíduos 20 anos antes de nascer!




Experiências Felizes


Realizei um trabalho sobre digestão numa turma de 5º ano no interior do município de Gravataí.
Na aula utilizei Power Point para ilustrar a aula, os alunos amaram! Eles nunca tinham visto esta ferramenta de trabalho. Após, os alunos fizeram em grupo cartazes para apresentar na feira de ciências do município. Os alunos adoraram apresentar os trabalhos disseram que foi uma experiência e tanto.
Outo trabalho realizado que me deixou muito satisfeita foi que para as crianças aprenderem o valor da classificação do lixo fizeram uma coleta de tudo que encontravam-no pátio e colocaram em cima de uma enorme mesa. Primeiro eles classificaram em produtos orgânicos e recicláveis, sendo recicláveis categorizados entre metais e plásticos. Foi muito gratificante, anos depois os alunos me encontraram e ainda relataram o prazer deste aprendizado.

Aprendizagem Infantil

No processo de desenvolvimento e aprendizagem das crianças na Educação Infantil, o lúdico, o movimento e as brincadeiras são fundame...