domingo, 16 de julho de 2017

Sexo e a Terceira Idade



Este assunto “Sexo na Terceira Idade” está sendo discutido com muita frequência em debates e palestras sobre DSTs, devido ao aumento absurdo de idosos contraindo e contaminando seus parceiros com doenças sexualmente transmissíveis.  Nossa população está cuidando melhor da saúde, com melhor qualidade de vida, nossa idade populacional também está aumentando e nossos idosos vivendo mais ativamente e convivendo mais socialmente.

Nossos idosos participam e interagem em redes sociais, estão encontrando seu lugar em novos grupos sociais eles estão se enxergando melhor em relacionamentos, como indivíduos que possuem desejos, necessidades sexuais. Com estas novas mudanças de buscas pelo prazer encontram também as dificuldades para promovê-las colocando-os em situação de vulnerabilidade, física e emocional tornando-os alvo fácil para DSTs. 

Um idoso pode contribuir com a renda da família através de sua aposentadoria ou mesmo do trabalho. Mas, quando o assunto é a vida afetiva/sexual do idoso, esse assunto torna-se motivo de discussões em muitas famílias, que deixaram de ver seu pai ou avó como uma pessoa que necessita de amor, carinho e companheirismo e que em muitos casos são supridos no namoro, e que não necessariamente envolva o sexo.

Segundo ALMEIDA (2008,p.136), “O amor é uma coisa tão eterna na vida das pessoas que pode ser descoberto e vivenciado em qualquer idade”. A formação de muitos de nossos valores está relacionada com valores religiosos, apesar de não ser mais tão forte culturalmente a ideia de sexo para concepção, ainda hoje a figura do idoso, do avô está vinculada a uma imagem assexuada.

O sexo é visto como se fosse direito exclusivo da juventude, vivemos então socialmente um impasse, o avô pode retornar ao mercado de trabalho, a avó pode se desdobrar em suas atribuições de dona de casa e nos cuidados com os netos, mas namorar ?! Não. Segundo, LAURENTINO (2006, p.52), “Não se pode eliminar a velhice, mas se pode mudar a maneira que envelhecemos”. Neste sentido, os avanços na medicina têm proporcionado meios para que possamos cuidar de nossa saúde física e mental assegurando que em nossa velhice estejamos aptos para vivenciar plenamente novas experiências.

A saúde emocional o bem-estar físico são fatores fundamentais para a manutenção da saúde do corpo e da mente. Não estamos a negar as possíveis limitações que a idade impõe, limitações estas que podem ser física ou mental, mas que o idoso não pode ser infantilizado, ter negado seu direito de escolha, de pertencer a um grupo com o qual tem interesses em comum. Neste sentido, SANTOS,2011 p. 14, afirma “(...) a velhice não pode ser encarada como uma trajetória rumo à morte e sim como percurso da vida ainda significativo  e pleno de projetos(...)”.


Sexo x Filhos x Mulheres/ Sexo x Filhos x Homens

Sexo x Filhos x Mulheres


            Antes de ter filhos, alguns casais acreditam que tudo irá continuar avante e sempre, bastava querer (quanta ilusão…). Com a chegada do filho vem a responsabilidade de dar atenção àquele ser tão frágil e para as mães o seu marido virou o melhor amigo, o melhor companheiro, o melhor pai dos seus filhos. O problema é que essa nova realidade passou como um trator em cima do tesão. Essas mães não estão necessariamente querendo trair seus maridos, mas não conseguem mais enxergá-los com desejo, ainda que sexo lhe faça falta. A mulher se vê de uma hora para outra como uma geladeira e se sente bastante culpada por não dar atenção que o marido merece.

            As mulheres buscam afeto, segurança, colo, proteção… tudo isso dentro do pacote amor. Mas ainda precisam de outras coisas, né? Porque nós também queremos mistério, suspense, novidade, loucura… dentro do pacote desejo. E aí muitas mulheres ficam na expectativa de que o parceiro vai se esforçar para não deixar este desejo morrer. Mas uma coisa é certa, o casal tem que estar juntos em todos os momentos, tanto com os cuidados com o filho, como também cuidar do seu casamento.


Sexo x Filhos x Homens

Quando nasce o primeiro filho do casal não é só o seu status que muda para “papai”, essa alteração vai interferir em toda a sua vida. Aparecem novas obrigações, novas preocupações, novas descobertas e um mundo de novidade, ou seja, um milhão de novos sentimentos que só um pai conhece.

            Para que isso ocorra além de pensar no filho o homem também precisa focar no relacionamento do casal, e a primeira etapa é entender que nem tudo está na cabeça, mas também no corpo do homem e da mulher. Assim como a mulher se sente repleta de responsabilidades, o homem também e ambos podem perder diminuir o desejo sexual.


            Se o filho dorme no quarto do casal, mesmo que em outra cama, é impossível se deixar levar pelos momentos de excitação. Essa atitude pode acabar com a intimidade do casal. Para isso, deve haver uma combinação entre o casal e um consenso de que é importante todos ( marido, esposa e filho) terem seu espaço.

Avaliação

Durante muito tempo, a avaliação foi usada como instrumento para classificar e rotular os alunos entre os bons, os que dão trabalho e os que não têm jeito. A prova, por exemplo, servia como uma ameaça à turma. Felizmente, esse modelo ficou ultrapassado e, atualmente, a avaliação é vista como uma das mais importantes ferramentas à disposição dos professores para alcançar o principal objetivo da escola: fazer todos os estudantes avançarem. Ou seja, o importante hoje é encontrar caminhos para medir a qualidade do aprendizado dos alunos e oferecer alternativas para uma evolução mais segura.
A avaliação não deve ser somente o momento da realização das provas e testes, mas um processo contínuo e que ocorre dia após dia, visando a correção de erros e encaminhando o aluno para aquisição dos objetivos previstos. Nesse sentido, a forma avaliativa funciona como um elemento de integração e motivação para o processo de ensino-aprendizagem. A avaliação é um processo atualmente entendido não só como o resultado dos testes e provas, mas também os resultados dos trabalhos e/ou pesquisas que os alunos realizam.


Organização da Escola


O quadro a seguir trata das concepções de organização e gestão escolar descritas por Libâneo (2013) e encontradas no capítulo 6 (o sistema de organização e gestão da escola) do Livro Organização e Gestão da Escola, de autoria de autoria do próprio Libâneo. Autor trabalhado na interdisciplina de Organização e Gestão da Educação. 


Você consegue identificar qual dessas concepções fazem parte a Escola a que pertence (seja você aluno, pai, funcionário e professor)?

"As concepções de gestão escolar refletem diferentes posições politicas e concepções do papel da escola e da formação humana na sociedade. Portanto, o modo como uma escola se organiza e se estrutura tem um caráter pedagógico, ou seja, depende de objetivos mais amplos sobre a relação da escola com a conservação ou transformação social. A concepção técnico-científica, por exemplo, valoriza o poder e a autoridade, exercidos unilateralmente. Ressalta relações de subordinação e rígidas determinações de funções e, ao supervalorizar a racionalização do trabalho e nome da eficiência e da produtividade, tende a retirar ou, ao menos, diminuir nas pessoas a faculdade de pensar e decidir sobre seu trabalho. (…) Por sua vez, as outras três concepções tem, em comum, uma visão de gestão que se opõe a forma de dominação e subordinação das pessoas e consideram essencial levar em conta os aspectos sociais, políticos e ideológicos, a construção de relações sociais mais humanas e justas, a valorização do trabalho coletivo e participativo". (LIBÂNEO 2013 , pg 105)

Fazer Pedagógico


Penso que a organização do trabalho pedagógico da escola é imprescindível,  para que o currículo seja vivenciado e reconstruído no cotidiano escolar.  Percebemos pontualmente este momento ao desenvolver e aplicar um Projeto como atividade da interdisciplina Projeto Pedagógico em Ação.  Os alunos escolheram o que desejavam pesquisar e ficaram completamente envolvidos,  engajados nesta atividade. Também,  o aluno deve de ter domínio da leitura, da escrita  e do cálculo,  formação de valores. Devemos incentivar os nossos alunos à leitura, penso que, lendo, melhoram o vocabulário,  portanto melhora e aumenta a produção textual. Outro fator muito importante  é  fortalecer o vínculo com às famílias,  tendo elas como parceiras,  na caminhada escolar dos seus filhos.  A avaliação deste aluno, deve de ser integral e constante, não somente de momentos estanques, através de provas, assim conseguimos perceber se estamos no caminho certo, podendo modificar nosso planejamento e o nosso fazer pedagógico.

Escola Democrática



A escola deve de propiciar um ambiente onde o aluno aprenda a exercer a sua cidadania,  onde devem de ser preparados para serem efetivamente incluídos na sociedade,  para que seja um indivíduo pensante, atuante, que consiga agir criticamente. Acreditamos que o papel do professor e funcionários é muito importante,  devendo serem presentes e ativos neste processo.  Sabemos que é  um grande desafio,  mas isto pode partir  do Conselho Escolar,  através de uma atuação significativa,  para chamarem a participar a comunidade escolar,  incentivar às famílias se engajarem nesta luta, nesta caminhada. Penso que o Conselho escolar deu um grande passo ao inserir como membro, um aluno escolhido pelos colegas da própria Escola, assim, eles podem levar às  reivindicações dos seus colegas.  

                   

Conselho Escolar

A atividade proposta pela interdisciplina Organização do Ensino Fundamental é analisar a gestão democrática e o Conselho Escolar, visando a relação entre estes segmentos.  Para isto, foi criado um questionário para realizar uma entrevista com os integrantes do Conselho Escolar,  com o intuito de saber às suas funções dentro da escola,  o relacionamento com a equipe diretiva é demais envolvidos na comunidade escolar.
O que é  o Conselho escolar?
Como é formado o Conselho escolar?
Como são escolhidos os membros da chapa para concorrer?
Quais são suas atribuições?

Sexo e a vida adulta



Falar de sexo é muito amplo, devido a tantas mudanças comportamentais em adolescentes, jovens e idosos, este assunto possui muitas ramificações e tendências. No Brasil existe um grande investimento em pesquisas e principalmente no que diz respeito a doenças sexualmente transmissíveis existe trabalhos relacionados à saúde e educação sexual realizados desde a adolescência  até a terceira idade.

Os jovens estão conhecendo cada vez mais cedo sua sexualidade; através da mídia, grupos sociais e ou familiares; descobrindo seu corpo como fonte de prazer ou curiosidade. Desde a infância começam a tocar e descobrir o prazer em seu corpo, na adolescência  iniciam a masturbação e sofrem grandes transformações hormonais modificando ou aprimorando seu olhar em relação a sua sexualidade.

Entrevista com o Presidente do Conselho Escolar





Em uma atividade da Interdisciplina de Organização do Ensino Fundamental foi solicitado para realizarmos uma entrevista com o Presidente do Conselho Escolar da escola em que trabalhamos. 
Realizei a entrevista com a professora Soila Marlise Sardiglia que além de presidente do Conselho Escolar, é professor regente de alunos do 6° ao 9° ano na disciplina de Ciências.
Durante a entrevista ela explica que precisa melhorar a divulgação e quem é o organizador dessa e qualquer eleição é a Comissão Eleitoral constituída também pelos segmentos escolares ( Professores/ funcionários/ pais e alunos). 
Ressalta também que precisa melhorar o envolvimento da comunidade, pois a Escola se distanciou muito e precisa resgatar essa relação. A Escola faz parte da comunidade.  "Portanto, precisamos trabalhar em relação a esses aspectos." Reforça Soila. 
Umas das metas que deseja executar é em relação a prestação de contas da Direção. " É preciso trabalhar a necessidade de prestação de contas da direção para o Conselho e também construir cartazes na Escola colocando os gastos. Não tem por que, a comunidade precisa ser informada." Reforça. 

Portanto, o grande desafio dos Conselhos Escolares ainda é o de conquistar maior efetividade na participação e corresponsabilização dos atores na busca de decisões que reflitam os interesses dos diversos segmentos envolvidos e maior transparência e legitimidade nas decisões tomadas, atendendo assim as reais necessidades da sua comunidade e contribuindo para a formação do aluno numa perspectiva cidadã.



sexta-feira, 14 de julho de 2017

Projeto Político Pedagógico



"O planejamento, do qual faz parte um projeto pedagógico, é um dos pilares do conceito de qualidade que deve adentrar as instituições escolares, com base em pressupostos alicerçados em uma aprendizagem que proclama democracia. A qualidade social da educação vai além de ensinamentos de leitura e de escrita, pois projetar o futuro por meio de novos conhecimentos que possibilitem uma formação mais ampla, é compromisso de toda a instituição escolar. "  Fragmento do artigo sobre PPP 
Falar sobre PPP pra mim não é tão difícil, pois minha mãe estava sempre falando sobre isso, pois ela como supervisora e membro de uma Escola Municipal estava sempre presente na construção do mesmo e também auxiliava nas questões pertinentes. Mas muitas vezes me perguntava o que vem a ser um Projeto Político Pedagógico? Ela como minha mãe e na época eu apenas estudante do ensino fundamental apenas me resumiu dizendo que era um documento de como a Escola deveria funcionar, como se fosse um norteador para professores, funcionários, alunos e comunidade escolar.
Quando fui para o Magistério é que pude perceber a importância de um PPP.
Agora lecionando em uma escola Estadual vi que muitas coisas que aprendi tanto com minha mãe quanto no magistério e na faculdade, tornou-se diferente, pois é como dizem " o papel aceita tudo". 
Na prática, nem tudo o que está no PPP é seguido a finco. Vejo isso na Escola em que trabalho. Vou apenas citar um exemplo: no PPP diz ser uma escola participativa e democrática, porém a comunidade pouco participa de decisões pertinentes a escola, vi isso na eleição para o Conselho Escolar,  a maioria sabia o que era isso. E acabava votando por votar.

Recentemente a mantenedora solicitou a mudança do PPP, porém, já veio com os tópicos a serem aplicados. E muita coisa não se encaixava no contexto da Escola, outro ponto importante ressaltar aqui é que em nenhum momento foi feito uma reunião com a comunidade para a participação da (Re)construção do Projeto Político Pedagógico, apenas ALGUNS professores e funcionários da Escola estavam presentes.
Deixo aqui minha pergunta, o PPP de uma escola deve ter a participação de todos os membros da comunidade escolar? 



Gestão Democrática


Gestão Democrática é o processo político através do qual as pessoas na escola discutem, deliberam e planejam, solucionam problemas e os encaminham, acompanham, controlam e avaliam o conjunto das ações voltadas ao desenvolvimento da própria escola.
Realizar uma gestão democrática quer dizer acreditar que todos juntos têm mais chances para atender às expectativas da sociedade a respeito da atuação da escola. Ampliando o número de pessoas que participam da vida escolar, é possível estabelecer relações mais flexíveis e menos autoritárias entre educadores encomendada escolar.
Quando país e professores estão presentes nas discussões dos aspectos educacionais, estabelecem-se situações de aprendizagem de mão dupla: ora a escola estende sua função pedagógica para fora, ora a comunidade influencia os destinos da escola. As famílias começam a perceber melhor o que seria um bom atendimento escolar, perceber melhor o que seria um bom atendimento escolar, a escola aprende a ouvir sugestões e aceitar influências. 

Problemas nas relações ESCOLA/ COMUNIDADE 
  • As pessoas que trabalham na escola, por vezes, se veem como proprietários dela;
  • As pessoas que trabalham na escola, particularmente os docentes, por vezes pensam que a participação comunitária pode ameaçar sua autoridade pedagógica.
  • Os diretores escolares muitas vezes não gostam de socializar o poder. 
  • Os familiares dos alunos não gostam muito de envolver-se nas questões "internas" da escola, a menos que tenha relação imediata com seu filho. 


quinta-feira, 13 de julho de 2017

Projeto de Aprendizagem

“Fazer um projeto de aprendizagem significa desenvolver atividades de investigação sobre uma questão que nos “incomoda”, desperta nossa atenção, excita nossa curiosidade”. Fagundes
 Nosso grupo é formado por professoras com turmas de realidade muito parecida, ou seja, turmas heterogêneas e com necessidades especiais.

         Desta forma, decidimos trabalhar com nossas turmas o livro “Nicolau teve uma ideia”, de Ruth Rocha, buscando incentivá-los a não somente valorizar suas ideias e sim compartilhar com o grande grupo suas descobertas. Cada professora abordou o projeto de acordo com o tempo e necessidade de cada turma sempre respeitando o tempo, a individualidade e criatividade de cada criança.
        Os alunos da minha turma adoraram realizar este trabalho, a cada descoberta a vontade de querer saber mais. Deixo aqui algumas fotos dos alunos realizando as atividades. A atividade que mais gostaram foi a de realizar a invenção em grupo.



Ser reflexivo





Após a leitura do texto ALARCÃO, pude perceber que o que se vê são alunos com analfabetismo funcional chegando ao fim do ciclo escolar sem conseguir analisar, compreender e refletir, além de muitos não saberem as regras básicas das quatro operações em Matemática. E a pergunta é, por que isso está acontecendo?

Muitos especialistas, que estão fora da sala de aula ou que nunca enfrentaram uma, trazem as ideias que professores estão sem formação adequada ou que a escola não está se atualizando para acompanhar as tecnologias utilizadas e precisas no dia a dia das pessoas. E cabe a pergunta, eles estão certos?

Em nosso Brasil há vários níveis de professores e Educação. Há várias discordâncias entre escolas e realidades. Há várias situações iguais ou diferentes que desafiam o profissional da Educação a dar conta do recado sem reclamar ou sem apontar as falhas que começam desde o cargo de alto escalão até ao mais baixo, mas há algo em comum: A FALTA DE REFLEXÃO.

Digo que não precisamos de mestres e doutores em salas, precisamos de pessoas reflexivas que consigam encontrar maneiras para alfabetizar de forma eficiente e mais abrangente do que ler palavras, precisamos de professores que façam os alunos lerem o mundo.


Banalização do Sexo na Adolescência


Antigamente na época dos nossos pais o sexo era um assunto proibido para menores, um TABU e muitas vezes as mulheres não sabiam o que era uma relação sexual, pois se casavam virgens e com mais ou menos 15 anos, mas sem saber o que realmente era o sexo e acabavam descobrindo após o casamento, com o convívio diário com o marido.

Hoje em dia o sexo está sendo usado como moeda de troca ou para as pessoas se mostrarem que já estão adultas. Digo sexo não como o ato em si, mas como o comportamento sexualizado, o modo de se vestir, o modo de se comportar, os assuntos, os programas e os interesses. Os pais se preocupam muito com a atividade sexual física dos filhos, eles não se preocupam com uma atividade sexualizada como: comportamento, roupa, etc.

A falta de informação não é mais desculpa para o aparecimento de DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) e gravidez na adolescência. Para o profissional é inaceitável a incidência crescente de gestação em meninas nessa fase da vida tendo à disposição tantos métodos contraceptivos. Ele indica um esforço conjunto entre sociedade, escola, família e adolescentes para melhorar a relação do jovem deles com o sexo.

Outro ponto relevante destacado por vários profissional inclui o esforço de incorporar à rotina sexual dos que estão nessa faixa etária o uso da camisinha. "Muitos até usam no início do namoro. No entanto, há pesquisas que demonstram que a grande maioria dos jovens abandona o uso do preservativo após o namoro ficar sério. Este procedimento é de alto risco. Estatísticas apontam que um em cada três meninos têm relações sexuais com outras meninas além da namorada", alerta.


terça-feira, 11 de julho de 2017

Falando sobre o Plano de Carreira do Magistário

Para falar sobre o Plano de Carreira do professor gaúcho, não tem como deixar de citar as lutas do CEPERS SINDICATO ao longo das décadas.

O Centro dos Professores Primários do Estado do Rio Grande do Sul (CPPERGS) foi fundado em 21 de abril de 1954, tendo como primeiras aspirações o ingresso das professoras normalistas nas Faculdades de Filosofia e reajustes salariais.
 Ainda no ano de 1945, no fim da Ditadura Vargas a entidade começa a discutir o seu Estatuto, lutas por aumentos quinquenais e uma carreira única. Também entraram na pauta a reivindicação do pagamento do 13º e a contagem em dobro para aquelas professoras que atuassem na Alfabetização de Adultos.
A luta do magistério gaúcho contra os cortes do governo estadual nas gratificações e abonos da categoria é a marca das mobilizações e ações entre 1950 e 1955, além da luta pela aposentadoria aos 25 anos de serviço. É neste período que se dá a definição do Quadro Único do Magistério. Em 1956 a categoria, ainda com seu quadro de associados em expansão, promove uma manifestação pública em frente ao Palácio do Governo discutindo pela primeira vez a possibilidade de realização de uma paralisação grevista.
Entre 1961 e 1970 as reivindicações por melhoria salarial, com a categoria se manifestando nas ruas, tomam como valor de referência o salário mínimo. Entretanto, no período de 1971 a 1975 as manifestações, lutas e reivindicações do magistério gaúcho sofrem um refluxo devido à violência por parte dos aparelhos repressores do Estado
Todavia, em 1976, apesar das dificuldades encontradas no encaminhamento das suas ações o magistério gaúcho obtém uma vitória com a aprovação do seu Estatuto e Plano de Carreira, bem como o Plano de Pagamento para o Magistério.
Esse é um momento marcado pela greve de 1979 (o magistério gaúcho é uma das primeiras categorias de trabalhadores a deflagrar uma greve no Estado) que duraria 11 dias. Esta greve representou na avaliação de Petersen (1984), Bulhões (1983), Pacheco (1993) e Dresch (1994) uma ruptura pública com a imagem do magistério como um sacerdócio.
A maior greve do magistério estadual gaúcho ocorreu nesse período – em 1987 – tendo durado 96 dias. A participação chegou a 40 mil pessoas representativas dos mais diversos setores da sociedade gaúcha que se integraram à manifestação do magistério. Com esta greve a categoria conquistou a garantia do Plano de Carreira, não 8 discriminação aos aposentados e garantia de emprego aos contratados até a promulgação da Constituição Federal (que previa estabilidade para esses professores).


Lei 6672 de 22 de abril de 1974 e LEI Nº14.166 de 27 de dezembro de 2012.
Seção II Das Classes Art. 5º - As classes constituem a linha de promoção dos professores e especialistas de educação. Parágrafo único - As classes são designadas pelas letras A, B, C, D, E e F, sendo esta última a final da Carreira. Art. 6º - Cada classe conterá um número determinado de cargos, fixados anualmente em Lei.
Dos Níveis Art. 7º - Os níveis constituem a linha de habilitação dos professores e especialistas de educação, como segue: Nível 1 - Habilitação específica de 2º grau, obtida em três séries; Nível 2 - Habilitação específica de 2º grau, obtida em quatro séries ou em três seguidas de estudos adicionais, correspondentes a um ano letivo; Nível 3 - Habilitação específica de grau superior, ao nível de graduação, representada por licenciatura de 1º grau, obtida em curso de curta duração; Nível 4 - Habilitação específica de grau superior, ao nível de graduação, representada por licenciatura de 1º grau, obtida em curso de curta duração, seguido de estudos adicionais correspondentes, no mínimo, a um ano letivo; Nível 5 - Habilitação específica obtida em curso superior, ao nível de graduação, para a formação de professores ou especialistas de educação, correspondente a licenciatura plena; Nível 6 - Habilitação específica de pós-graduação obtida em cursos de doutorado, mestrado, especialização ou aperfeiçoamento, com duração mínima de um ano letivo, nos dois últimos casos.

CAPÍTULO II DA ESTRUTURA DA CARREIRA
Seção I Das Disposições Gerais Art. 4º - A Carreira do Magistério Público Estadual de 1º e 2º graus de ensino, constituída de cargos de provimento efetivo, é estruturada em seis classes dispostas gradualmente, com acesso sucessivo de classe a classe, cada uma compreendendo, no máximo, seis níveis de habilitação, estabelecidos de acordo com a formação pessoal do Magistério, constituindo o respectivo Quadro de Carreira. § 1º - Cargo é o lugar correspondente a um conjunto de atribuições e responsabilidades cometidas ao membro do Magistério, mantidas as características de criação por lei, denominação própria, número certo e pagamento pelos cofres do Estado. § 2º - Classe é o conjunto de cargos, genericamente semelhantes, distribuídos na Carreira, para provimento segundo critérios estabelecidos em lei, abrangendo níveis de habilitação relativos ao grau de formação do professor ou do especialista de educação. § 3º - Cargo final da Carreira do Magistério é o que corresponde à última classe.
Além de dar aulas 40 horas para o 4º ano do Ensino Fundamental, Ana Paula Comper Dullesko é mãe de uma garotinha  e ainda estuda Pedagogia. Quando se formar, espera fazer concurso e saltar para o nível 5. A perspectiva de crescimento reforça a defesa do plano de carreira, que para ela representa a garantia de um futuro melhor.
Presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schürer diz que não está no horizonte da categoria discutir o plano. Ela considera possível o pagamento do piso sem a necessidade de mudanças. Professora da rede estadual há 32 anos, está no nível 5 da carreira. Por dois contratos de 20 horas, recebe R$ 3,7 mil líquidos por mês.
- No Japão, até o imperador é obrigado a se curvar diante de um professor. Aqui, temos de brigar por valorização - lamenta.
O governo do Estado, até agora, em suas decisões, está apontando para a redução de recursos para as políticas sociais e a inexistência de qualquer reajuste salarial até o final de 2017.  Aceitar uma discussão desta natureza só pode levar a retirada de direitos e a redução salarial. Qual é o sindicato que vai querer um diálogo com estas perspectivas?

Bibliografia
BULHÕES, M. da G. P. O movimento do magistério público estadual do Rio Grande do Sul: 1977-1982. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1983
.
BULHÕES, M. da G. e ABREU, M. A luta dos professores gaúchos – 1979/1991: O difícil aprendizado da democracia. Porto Alegre: L&PM, 1992. 176p
.
DRESCH, M. O discurso do CPERS-Sindicato: Uma abordagem discursiva. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Letras, Instituto de Letras e Artes, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 1994.

ZH – reportagens diversas.

Pesquisa no Site do Cepers

Conversas com profissionais que vivenciaram esta caminhada.

Aprendizagem Infantil

No processo de desenvolvimento e aprendizagem das crianças na Educação Infantil, o lúdico, o movimento e as brincadeiras são fundame...