Começo minha história de prática de
ensino falando o que eu sempre disse que: você não é professor, você nasce
professor. Quem decide ser professor, é porque tem vocação, tem o dom e que
gosta do que faz.
Comecei em 2007, após meu estágio do
Magistério, como auxiliar de uma professora que tinha alguns alunos com necessidades
especiais.
Após esta experiência, consegui um estágio como monitora
no Projeto Segundo Tempo, onde ministrava aulas de recreação para crianças de 9
até 14 anos na Rede Municipal de Ensino de Cachoeirinha. Foi uma experiência e
tanto! Aprendi muito com os colegas e também com os alunos.
Após isto, consegui um contrato numa
escola do Estado do Rio Grande do Sul onde comecei minha jornada, com uma turma
de Jardim B. Nesta turma, substituí uma professora e comecei a trabalhar com
projetos. Percebi então, que houve um grande avanço na aprendizagem dos alunos
desde então. O meu trabalho foi reconhecido no estabelecimento, tanto que, a
Escola me convidou para assumir mais uma turma, agora de quarto ano.
Continuei com meus projetos focalizando
as Datas Comemorativas. Era uma Turma difícil, apresentando desde problemas de
aprendizagem até relacionamento e agressividade. Foi um desafio que superei com
auxílio da Equipe Diretiva.
No ano seguinte, fui convidada a assumir
as duas turmas de Jardim, onde pude fazer um trabalho como gosto, com projetos
que levaram meus alunos a gostar da aprendizagem a ponto de terminarem o ano
praticamente alfabetizados.
No ano de 2015, um novo desafio. Com a
mudança de Governo, fui transferida de Escola, desta vez, assumindo duas turmas
de quarto ano.
As Turmas apresentavam características
diversificadas. A turma da manhã era bem participativa e adoravam novidades. A
turma da tarde era muito comunicativa e críticos, fato este, que me levaram
também diversificar minha estratégia de ensino, procurando atender as
peculiaridades, inclusive alunos com problemas clínicos comprovados e de
aprendizagem.
Em 2016, após retorno de licença
gestante, me foi oferecido o Projeto Acelera Brasil financiado pelo Instituto
Ayrton Senna. Um novo desafio, onde deveria seguir um roteiro pré-estabelecido.
A experiência foi difícil pela diversificação de idade e de nível cultural.
Nesta caminhada cresci muito como
profissional, pois atuei em várias áreas e projetos o que me trouxe uma bagagem
rica em diversidade pedagógica.
Tenho muito a agradecer as escolas que
sempre me acolheram e me deram apoio para realizar meu trabalho.
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