quarta-feira, 13 de março de 2019

Aprendizagem Infantil





No processo de desenvolvimento e aprendizagem das crianças na Educação Infantil, o lúdico, o movimento e as brincadeiras são fundamentais. Pois é através delas, que as crianças criam condições de desenvolver as suas capacidades, formam conceitos, criam as suas hipóteses, selecionam ideias, estabelecem relações lógicas, integram percepções e se socializam. A utilização de atividades lúdicas e de materiais concretos está totalmente relacionada ao desenvolvimento cognitivo da criança.
De acordo com Aribas (2004) o professor deve “proporcionar um material mais variado possível, e apresentar situações interessantes dando o justo valor a suas interpretações, criando conflitos superáveis estimulando o raciocínio são algumas propostas que ajudarão as crianças a avançar rumo à construção do conhecimento matemático”.
De acordo com Piaget, a criança aprende construindo e reconstruindo o seu pensamento, através da assimilação e acomodação das suas estruturas. Esta construção do pensamento, Piaget chamou de estágios: Estágio sensório – motor, Estágio Simbólico e Estágio Conceptual.
Segundo Piaget no Estágio sensório-motor, que vai do zero até os 2 anos de idade, é onde se inicia o desenvolvimento das coordenações motoras, a criança aprende a diferenciar os objetos do próprio corpo e os pensamentos das crianças está vinculado ao concreto. Já no Estágio simbólico, que é dos 2 até por volta dos 7 anos, o pensamento da criança está centrado nela mesma, é um pensamento egocêntrico. E é nesta fase que se apresenta a linguagem, como socialização da criança, que se dá através da fala, dos desenhos e das dramatizações.
No último Estágio que é o Conceptual, que é dos 7 até por volta dos 11, a criança continua bastante egocêntrica, ainda tem dificuldade de se colocar no lugar do outro. E a predominância do pensamento está vinculada mais acomodações do que as assimilações.
O papel do professor no processo de aprendizagem é indiscutivelmente decisivo, suas atitudes, concepções e intervenções, serão fatores determinantes no sucesso ou fracasso escolar de seus alunos. Pois cabe ao professor fazer as intervenções necessárias (com respeito, estímulo e trabalhando a autoestima). As intervenções e os estímulos são imprescindíveis, pois funcionarão como suportes da autoestima, que progressivamente levará o aluno a acreditar em si mesmo e na sua capacidade para superar as dificuldades.
O professor deve-se utilizar diversas metodológicas de ensino e considerar as implicações da necessidade lúdica é fundamental. Pois, o lúdico diferencia-se das demarcações do brincar espontâneo, e passaram a ter uma conotação de experiência, pois as crianças quando brincam expressam seu verdadeiro "eu". Dessa forma, o lúdico possibilita o estudo da relação da criança com o mundo externo, integrando estudos específicos sobre a importância do lúdico na formação da sua personalidade (Servantes, 2012).

A importância do brincar




Porque brincar é um fator essencial para o desenvolvimento físico, emocional, mental e social da criança?
As crianças aprendem muito rapidamente. Ao brincarem, não só estão a explorar o ambiente à sua volta como também a desenvolver a sua própria identidade. De um modo geral, o brincar e o jogar, não são mais do que uma fase de aprendizagem natural para a criança. Os jogos e a forma como a criança brinca contribuem por isso para o seu desenvolvimento global.
Brincar é também um modo de expressão. Antes de dominar a sua língua, a criança comunica os seus sentimentos (positivos ou negativos) ao atirar um objeto ao chão, ao sorrir para um boneco, ao rasgar um desenho, etc. Com estas ações, a criança partilha com os outros aquilo que sente. Por outro lado, este é um meio privilegiado através do qual a criança lida com os seus medos e os supera.
Brincar desenvolve (e muito!) a imaginação da criança. Assim, vai descobrindo os objetos, as pessoas e os acontecimentos que a rodeiam e começando a criar a sua própria realidade, transformando-a e adaptando-a aos seus desejos. Pode dar vida aos objetos, criar um amigo imaginário, falar com os animais…
A maioria das crianças são naturalmente imaginativas e essa imaginação, espontaneidade e criatividade devem ser ativamente incentivadas! No fundo, a arte de brincar é precisamente a de deixar a criança pensar, resolver problemas, falar, movimentar-se e cooperar.
Brincar e aprender: Como? De que forma?
Dançar, correr, saltar, jogar à bola são excelentes estímulos para o desenvolvimento motor, contribuindo para uma maior facilidade de movimentos do corpo, para uma maior força e flexibilidade assim como para a melhoria da coordenação motora.
Os blocos de construção, encaixáveis e quebra-cabeças ajudam no reconhecimento de diferentes formas e tamanhos, permitem desenvolver a noção de seriação e de lógica.
Desenhar e pintar, brincar com a plasticina, brincar com bonecos, permite estimular a criatividade, a imaginação e a expressão de sentimentos.
Aproveitar os momentos de praia para brincar com a areia e a água é uma excelente introdução precoce à ciência e matemática! Por exemplo, aprender que a água é fluída (e não sólida), que pode ser medida em diferentes recipientes de diferentes tamanhos, etc..
Cantar e brincar com instrumentos musicais simples representam estímulos fundamentais para o desenvolvimento cognitivo, auditivo, sensorial, da fala, etc..
Por último, e não esquecendo: aprender pode ser (e é) muito divertido. A brincadeira estruturada e dirigida é importante, sem dúvida, contudo devem privilegiar-se os momentos de brincadeira livre e desestruturada.

Reescrevendo sobre os Sete saberes da Educação







Os sete saberes necessários à educação do futuro de Edgar Morin não nos passa nenhuma formula secreta de como devemos pensar a educação, mas busca demonstrar algumas lacunas existentes entre o que é educar hoje e como deveria ser a educação do futuro. No seu estudo ele nos afirma que a educação depende da combinação desses saberes o qual deveria ser tratada em toda a sociedade e em toda cultura.

Em seu primeiro saber intitulado como "Enfrentar as Cegueiras do Conhecimento", o autor busca trabalhar a ideia de erro, porque a ciência sempre buscou afastar o erro de sua concepção, sendo assim tudo aquilo que era considerado como erro devia ser retirado da criação do conhecimento. Segundo Morin "O dever principal da educação é preparar cada um para enfrentar os não saberes com lucidez", ou seja a necessidade de integrar os erros nas concepções para que o conhecimento consiga avançar.

Outro fator abordado neste saber seria a ilusão, ou como somos iludidos sobre o mundo e sobre nossa realidade, pois o acaba sendo permeados por nossas percepções, acaba traduzindo o conhecimento de acordo como nós entendemos, buscando os erros e as ilusões deste conhecimento conseguimos compreender e formarmos um conhecimento puro.

Em seu segundo saber o autor busca trabalhar a ideia de conhecimento pertinente, o qual entre em contraposição com a ideia que para aprendemos temos que fragmentar, ou seja quando mais nos fragmentamos as disciplinas mais o conhecimento consegue avançar. A ideia central deste saber remonta a necessidade de que o todo é mais que a soma das partes temos que "pensar as relação entre o todo e as partes", onde a educação do futuro busca estimular a inteligência geral e o conhecimento do todo.

O terceiro saber nos direciona a pensar na condição humana, aprendemos que somos só culturais, precisamos reaprender que não nos limitamos apenas a este aspecto mas também somos naturais, físico, psíquicos, míticos, sociais dentre outros. Neste saber o autor busca demonstrar que necessitamos reaprender nossa própria condição, "ensinar o ser humano: com razão e sensibilidade; razão e emoção", O ser humano deveria ser objeto para educação do futuro.

O quarto saber desrespeito a identidade terrena, o qual precisamos ensinar aos nossos alunos a ideia de sustentabilidade com objetivo construir um planeta que seja viável para as futuras gerações, ensinar, portanto, a identidade da terra pátria. A educação do futuro deve estimular o conhecimento do planeta e a forma como devemos nos relacionar com ele, devemos "salvar a unidade humana e a biodiversidade".

Em seu quinto saber o autor aborda o princípio da incerteza o qual busca-se contrapor aos preceitos defendidos pela ciência cartesiana o qual nos direciona a pensar que tudo que é científico faz parte da certeza, desta forma devemos ensinar nas escolas a ideia de incerteza, sendo assim esta incerteza nos levaria ao avanço da cultura, ao avanço do saber. No processo educativo é necessário saber lidar com a incerteza, "compreender a incerteza do real".

O sexto saber o autor enfatiza a necessidade do ensinar a compreender porque se formos analisar como a educação se apresenta atualmente podemos notar que ela prioriza a incompreensão, a incompreensão dos outros, a incompreensão do mundo. A educação do futuro precisa buscar na incompreensão o entendimento e a aceitação para se alcançar a compreensão, "evitar o egocentrismo e o etnocentrismo" ou seja devemos deixar de tentar compreender os outros por nossas crenças e valores "tolerar os outros com sua diferença".

O seu último saber desrespeito a ética do gênero humano, ou seja, ensinar a cidadania terrestre, "pela democracia", "pelo diálogo". Surge desta forma um termo denominado pelo autor de antro-poética o qual se ancora em três elementos o individuo, a sociedade e a espécie, ou seja precisaríamos arranjar uma antro-poética que religasse este três fatores e não os afastasse.

Portado os sete saberes de Morin não devem ser entendidos como uma norma para ser aplicados nas escolas, são inspirações que motivariam o educador a repensar seu posicionamento na docência, na relação com os outros discentes, com as grades curriculares, na relação da disciplina e na sua relação com o processo avaliativo.

Falando um pouco mais sobre o Método Clinico de Jean Piaget






No semestre passado publiquei aqui sobre um trabalho que realizamos sobre o Método Clinico Piagetiano, mas ao revisitar a postagem percebi que não expliquei do que se trata esse método, então segue a explicação.
 O método clínico é, na maior parte dos casos, utilizado no diagnóstico e tratamento de pessoas com problemas psicológicos e perturbações comportamentais. É o caso de pessoas com problemas e dificuldades de integração no meio em que trabalham ou na adaptação a um novo papel social.


A vertente de investigação
        O método clínico é também utilizado em investigação. É uma forma de obtermos e de aprofundarmos conhecimentos sobre diversos fenómenos psicológicos. Podemos através da sua utilização encontrar respostas para questões como “De que modo se desenvolve a inteligência humana?”, “Qual o papel da hereditariedade e do meio no nosso comportamento, na nossa personalidade e no desenvolvimento intelectual?”, “O que é a memória?”.

        Como se vê, o método clínico não é simplesmente utilizado para tratar pessoas com problemas psicológicos, mas também para conhecer fenómenos psicológicos. Por isso nem só os psicólogos clínicos o utilizam. Piaget, psicólogo do desenvolvimento, utilizou-o para compreender a evolução da inteligência.


As técnicas do método clínico
        A compreensão de um comportamento exige da parte de quem usa o método clínico uma relação pessoal (intersubjectividade), alguma capacidade de intuição (a percepção de algo que não é acessível à simples razão) e de compreender os outros (o seu ponto de vista e os significados que atribui às situações).

Várias técnicas que acompanham o método clínico:

a)     Observação clínica
b)     Entrevista clínica – trata-se de uma conversa que, mais ou menos estruturada, é orientada pelo psicólogo, baseado numa atitude compreensiva (procurar compreender o interlocutor) e também interventiva (procurar ajudar o entrevistado a compreender-se). Pode ser também não-directiva.
c)     Anamnese – registo de dados biográficos. Trata-se de recolha e organização de dados e informações que permitem reconstituir a história pessoal de um indivíduo.
d)     Técnicas psicométricas – designam testes que avaliam comportamentos e atitudes. Há testes de inteligência, de personalidade e de aptidão. Permitem a recolha eficaz e rigorosa de informação sobre o sujeito que os realiza comparando os seus resultados com os de outros indivíduos. Os testes devem apresentar as seguintes características:

  • padronização (condições iguais para todos);
  • validade (clareza na definição do que se quer avaliar);
  • fidelidade ( resultados semelhantes em circunstâncias idênticas);
  • sensibilidade (permitir diferenciar os indivíduos).




quinta-feira, 7 de março de 2019

Estágio Obrigatório na Educação Infantil




Estou no 8° semestre do curso de Pedagogia e realizei o Estágio Curricular Obrigatório aonde atuo em uma Escola de Educação Infantil conveniada com a Prefeitura de Porto Alegre, Associação de Mulheres Nossa Senhora Aparecida (AMNSA), localizada no bairro Belém Velho com uma turma de maternal II. A instituição foi fundada em 1998 através do Clube de Mães Rincão, e o nome Associação Nossa Senhora Aparecida foi escolhido por esta Santa ser padroeira do Brasil e protetora das crianças.
A turma do SÊNIOR I, revelou-se bem-disposta a aquisição cognitiva das atividades propostas no Ensino Infantil.
São crianças gentis, criativas e que estão desenvolvendo-se bem de acordo com sua faixa etária.
Começamos o segundo semestre trabalhando as diversas áreas do conhecimento com o auxílio de múltiplos matérias confeccionados por nós, professora e auxiliar (Planejamento, projetos e atividades interdisciplinares), porém dois temas latentes no contexto desta turma. Os temas foram: Bichinhos de jardim e plantas.
As crianças apresentaram-se naturalmente curiosidades sobre o novo contexto de trabalho, participaram com afinco das atividades e foi latente a diferença entre a aprendizagem por meio do contexto lúdico e a aprendizagem linear. Friso que verdadeiramente o lúdico encanta, aflora e contextualiza o conhecimento de mundo, tornando a aprendizagem verdadeiramente significativa e concreta ao contexto infantil.
Durante o estágio tive muitas dúvidas e anseios se estava realizando corretamente, mas no decorrer da prática e com as orientações da professora Aline, minha orientadora pude perceber que estava no caminho certo, pois para mim foi um desafio trabalhar com Projetos de Aprendizagem na Educação Infantil, pude colocar em prática o que aprendi durante o curso.
Nesta caminhada cresci muito como profissional, pois atuei em várias áreas e projetos o que me trouxe uma bagagem rica em diversidade pedagógica.  
Sinto que ainda temos um longo caminho para nossa valorização, pois estamos ensinando pessoas para que possam seguir um caminho de sucesso em suas vidas. 
            Durante o estágio curricular obrigatório surgiu na turma um interesse de trabalhar com os bichos de jardim, foi então que decidi trabalhar com Projeto de Aprendizagem (PA) que “significa desenvolver atividades de investigação, sobre uma questão que nos “incomoda”, desperta nossa atenção excita nossa curiosidade”. (FAGUNDES, et. al., 2006, p. 30)   
            Nunca havia realizado um PA na Educação Infantil, mas com as orientações da professora Aline, minha orientadora, e também da tutora Josele, o projeto foi tomando forma e os planejamentos foram sendo realizados de acordo com o solicitado, seguindo as cinco metas conforme Fagundes 2006, são elas:
1ª Meta: formar a pergunta de pesquisa partindo pelo interesse do grupo;
2ª Meta: listar os conhecimentos sobre o assunto traçando certezas e dúvidas que serão investigadas ao longo do trabalho;
3ª Meta: são investigadas as certezas e dúvidas, com pesquisas, palestras, saídas pedagógicas, trocas de informações e conhecimentos gerando novas aprendizagens;
4ª Meta: consiste em uma organização, sistematização e compartilhamento dos novos conhecimentos adquiridos ao longo do projeto, através de textos, fotos e vídeos, exposições entre outros.
5ª Meta: análise e reflexão das novas aprendizagens.

            Confesso que para mim foi um pouco difícil estava em um turbilhão de emoções, e uma delas era sempre saber se estava correto, se estava fazendo de acordo e essas questões me deixavam um pouco insegura e ansiosa, aspectos esses que devo melhorar. 













A importância do Método Montessori na Educação Infantil



Especialmente  voltado  para  a  educação  pré-escolar,  o  Método  Montessori  tem  como principais objetivos as atividades motoras e sensoriais da criança, num trabalho individual que abrange também o aspecto da socialização. Partindo do concreto para o abstrato,está baseado no  fato  de  que  as  crianças  aprendem melhor  pela  experiência  direta  de  procura e  descoberta do que pela imposição do conhecimento.
Para Maria Montessori, “o espírito da criança se forma a partir de estímulos externos que  precisam  ser  determinados”.  Em  seu  método  de  ensino  a  criança  é  livre,  mas livre  apenas  para  escolher  os  objetivos  sobre  os  quais  possa  agir.  Por  isso, Montessori   criou   materiais   didáticos   simples   e   muito   atraentes,   projetados especialmente para provocar o raciocínio e auxiliar em todo tipo de aprendizado, do sistema decimal à estrutura da linguagem, tornando todo o processo muito mais rico e interessante. (MACHADO, 1986)
Quando uma criança se auto-educa e o próprio material lhe indica seus erros, resta à professora  observar  e  dirigir  a  atividade  psíquica  das  crianças  e  o  seu  desenvolvimento fisiológico, tal concepção justifica sua preferência pelo termo “diretora”, em substituição à “professora”.Os  objetivos  individuais  que  o  método  propõe  são  fazer  com  que  a  criança encontre  um  lugar  no  mundo,  desenvolva  um  trabalho  gratificante  e  nutra  paz  e  densidade interiores, para ter capacidade de amar. Neste contexto, o papel do educador é criar condições para que a criança atinja essas metas  e  desenvolva  sua  personalidade  integral por  intermédio  do  trabalho,  do  jogo,  de atividades prazerosas e da formação artística e social. No Método Montessoriano, a escola não é  apenas  um  lugar  de  instrução,  mas  também  de  educação  para  a  vida.  
Sendo  a  criança  um  ser  em  desenvolvimento,  rica  em  possibilidades,  ressalta  a necessidade de condições adequadas à atualização de seu potencial. O Sistema Montessoriano consiste exatamente em atender a essas exigências para ajudar o desabrochamento da vida da criança. Trata-se de uma pedagogia centrada na criança e as condições ótimas de crescimento para  ela  sintetizam-se  no  fator  educador difundido  num  ambiente  apropriado,  vivido  por um professor preparado e pela criança que se autoconstrói. “Ajude-me  a  crescer,  mas  deixe-me ser eu mesmo” diz Maria Montessori.

quarta-feira, 6 de março de 2019

Conhecendo um pouco sobre o Método Montessori


O método Montessori é um sistema pedagógico alternativo desenvolvido pela doutora Maria Montessori a partir da observação do comportamento das crianças. Promove a formação dos seres humanos como pessoas únicas e plenamente capacitadas para atuar com liberdade, inteligência e dignidade.

O método contempla a individualidade de cada criança e respeita seus próprios ritmos de aprendizagem e amadurecimento. Propõe a criação de um entorno estimulante (ambiente preparado) para que cada criança desenvolva seu próprio método de aprendizagem, seguindo sua curiosidade inata. Maria Montessori considera que a criança traz dentro de si um maestro que a guia segundo as necessidades de cada etapa de seu desenvolvimento. Cada menino ou menina é sempre a protagonista de sua própria aprendizagem e nós adultos atuamos como guias, acompanhando esse processo.


Elenquei alguns aspectos do método Montessori:

  • Ajuda o desenvolvimento natural do ser humano.
  • Estimula a criança a formar seu caráter e a manifestar sua personalidade, dando-lhe segurança e respeito.
  • Fomenta a responsabilidade na criança e a autodisciplina, ajudando-o a conquistar sua independência e liberdade, esta última entendida como liberdade para ser e pertencer, para escolher, para instruir, para se desenvolver, para atender às necessidades de seu próprio desenvolvimento.
  • Desenvolve na criança a capacidade de participação.
  • Guia a criança em sua formação espiritual e intelectual.
  • Reconhece que a criança se constrói a si mesma.




Aprendizagem Infantil

No processo de desenvolvimento e aprendizagem das crianças na Educação Infantil, o lúdico, o movimento e as brincadeiras são fundame...